Maria João é conhecida pela sua flexibilidade vocal e a sua capacidade de improvisação. Embora seja normalmente associada ao jazz a sua música incorpora uma mistura de folk/étnico, jazz moderno, música brasileira, avant-garde, eletrónica, sinfónico e outros estilos.
A carreira de Maria João tem sido pautada pela participação nos mais conceituados festivais de jazz da Europa e do mundo. Iniciou o percurso na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas no estrangeiro. Possuidora de um estilo único, tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da actualidade. Unânimes no aplauso, crítica e público nomearam-na “uma voz levada às últimas consequências”, declarando-a “uma cantora que não pára de evoluir”.
Para além da sua pareceria com Mário Laginha, gravou em nome próprio vários álbuns.
A nível internacional trabalhou com prestigiados nomes da música, tais como: Aki Takase, Bob Stenson, Christof Lauer, Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton, Lenine, Guinga, Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour, Brussels Jazz Orchestra e Frankfurt Big Band, entre muitos outros.
Maria João - voz
João Farinha - teclados/sintetizadores -
(composição/produção musical)
André Nascimento - electrónica
Silvan Strauss (DE) - bateria (produção musical)